
domingo, julho 31, 200517 de julho de 1975, Curitiba, –4,8ºCJá que o assunto define agenda... Curitiba recorda o “Dia da Neve” - 11/7/2005 - 13:57 Quem não viu a neve em Curitiba no dia 17 de julho de 1975 tem uma nova oportunidade de sentir essa emoção, passados 30 anos desse momento histórico. É uma verdadeira "viagem no tempo", com neve artificial e uma réplica da Praça Santos Andrade, montada no Espaço de Eventos do Shopping Estação. Do site: www.guiaparana.com.br Uma das coisas que mais me irrita em Curitiba é o apreço à neve que deu o ar gelado da sua graça em 1975. Por que eu não gosto de um fato ocorrido 6 anos antes de eu nascer? Porque em todos os julhos a neve volta aos noticiários. Assim como no ano novo tem a reportagem do moti dos japoneses de Maringá e Lodrina. Mas no caso do insosso bolinho nipônico é uma coisa que realmente se repete anualmente. As fotos do evento são abundantes, afinal chegou a faltar filme para vender nas lojas de materiais fotográficos no dia 17 de julho de 1975. Todos queriam estar munidos para captar os minutos mágicos da neve. E agora, em 2005, temos o 30º aniversário da neve! Para comemorar, houve até o Concurso Cultural “O Dia da Neve” (Odiada Neve), neve artificial no Estação, suplementos especiais na Gazeta do Povo, e com certeza muitas reportagens locais que eu num tive o prazer de assistir daqui de Umuarama. Fazer o quê? Curitibano gosta de viver numa “cidade de primeiro mundo”, então por que não idolatrar a neve? Acredito até que alguém tenha guardado no congelador algum floquinho da neve, dentro de um saquinho plástico. Talvez um dia até comece a vender como Lembrança de Curitiba, junto com chaveiros de pinhão e canecas com a estampa do pinheiro do Paraná. Se faltar neve, podem utilizar a mesma técnica da água benta, uma gotinha benze uma jarra inteira. Só seria mais perfeito, se a neve tivesse sido no mesmo dia da visita do Papa. Mas esta já é outra história, outros monumentos, e outras reportagens, cadernos especiais, cartões postais... ![]() Réplica da Santos Andrade com a Neve artificial, no Shopping Estação. Me deixou uma curiosidade: as pombas morreram congeladas no dia? Kathia 4:23 PMquinta-feira, julho 07, 2005Notícias do DiaAcho que a Folha de São Paulo está com um concurso que premiará “A melhor foto de figurão chorando.” Para participar a foto deve sair na primeira página no jornal, junto com uma manchete que abale a credibilidade do governo. A concorrente de hoje é a foto de Marcos Valério, pela lente de Lula Marques. Foto aqui E Londres foi atacada. E muito bem preparada, não evitou os ataques, nem as dezenas de mortes, mas colocou tudo em ordem em pouco tempo. Melhor colocação do Jornal Hoje sobre o assunto: “As ações das empresas que vendem equipamentos de vigilância e segurança subiram mais de 10% na abertura do pregão.” Reportagem aqui Kathia 8:37 PMterça-feira, julho 05, 2005ZzzzzzzzzzzzzzzzzzDormir tarde e ter preguiça/indisposição pra levantar é de família aqui em casa, na verdade pra mim e meu irmão que puxamos pra mãe. Meu pai faz coisas super saudáveis como ir caminhar no bosque antes das 8h da manhã. Minha mãe, após ficar uma noite sem dormir, resolveu deitar mais cedo. E lá por 21h se recolheu e dormiu. No outro dia perguntei se ela tinha dormido à tarde, pra descansar mais um pouco. - Não, fui dormir cedo ontem. - É, mas você tinha ficado uma noite sem dormir. Deve estar cansada ainda. - Tô, mas é que se eu deitasse seria outra luta pra levantar... aí já nem deitei. - He he he. Então não vai deitar de preguiça de levantar? Essa é boa. Mas eu a entendo, quase perfeitamente. Também me enrolo um monte pra levantar. E gostaria mesmo, do fundo do coração, de me satisfazer com poucas horas de sono. Já que dormir tudo que eu gostaria é econômica e socialmente inviável. Ah, e fisiologicamente inviável também, uma hora a bexiga enche e aí tenho que levantar pra ir no banheiro. Lamentável. Kathia 9:47 PMsegunda-feira, julho 04, 2005Perguntas do mês:Porque diabos existem teclados com a tecla Power??? Porque esta tecla infeliz fica abaixo do Delete? Acima das setinhas... Não dava pra ser num canto? Não dava para pelo menos pedir na tela: "Tem certeza que vc quer deligar o seu computador assim, tão facilmente e tão intempestivamente?" Aposto que quem inventou isto é um estressado que xinga o pc, largua os betes e aperta este atalho infeliz. Mas que digita maravilhosamente bem, com controle absoluto de seus movimentos digitais. De qualquer forma, fica rogada a minha praga: tomara que um dia ele aperte este botão sem querer, e que este dia seja um dia muito importante, e que o computador não gere backup. E fica anotado na parte do meu cérebro que cuida de assuntos cibernéticos: nunca comprar um teclado com a tecla power. As do lado (sleep e wake) ainda não sei pra que servem, e espero só descobrir num dia em que não tiver nada pra fazer, e não por um erro, um deslize do Del para o Power... Kathia 11:23 PMCoisa difícil é conversar com estranhos em Umuarama.3 prováveis motivos 1. Diminuição da distância percorrida por dia, logo menos estranhos no caminho. Trabalho a 8 quadras da minha casa. Vou à igreja que também fica a menos de 10 quadras da minha casa. Meus parentes e amigos moram relativamente perto. Por enquanto não freqüento outros círculos. 2. Não utilização de transporte coletivo, logo menos conversas nos caminhos. Estreitamente ligado ao item um. 3. Alto grau de informações sobre as vidas alheias. Vou a lugares diferentes acompanhada de conhecidos que muito provavelmente conhecerão grande parte dos estranhos e me livrarão no mínimo da ignorância do nome das pessoas em questão, muitas vezes complementando esta informação com a função do cidadão na divisão social do trabalho, ou na divisão familiar mesmo. “Diana, trabalha comigo fabricando flechas, Dionísio é dono de uma adega na Avenida Olímpia, e esta é Atena, filha de Zeus.” Tá, Umuarama nem chega aos pés do Olimpo, mas era só pra invocar os santos deuses nos vãos de informação. 4. Encontrar sempre um conhecido Nas ocasiões em que estou sozinha, logo encontro um conhecido, que toma a posição de ouvinte, agora durante um tempo vai realmente ter o que conversar comigo, afinal novidades não faltam. Havendo alguém que me ouça, suprindo a minha necessidade de falar, naturalmente deixo os estranhos de lado. Que coisa feia, não? 5. Pequenez do mundo Se o mundo é pequeno, Umuarama é menor (minha frase preferida nos últimos tempos). Segundo o cosmopolita Beneli, o que faz com que você converse com um estranho sem atritos, mas também sem ressalvas, é o fato de que você nunca mais vai ver a outra pessoa. Pena que a tese não seja universal. Mas tomara que ela vá pra França. Kathia 10:32 PM |